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Alfacinhas
Os lisboetas desde sempre foram designados por “Alfacinhas”, mas a origem do termo não está esclarecida e nem é consensual.
A explicação mais facilmente aceite é a de que foram os muçulmanos que introduziram esta espécie hortícola em Lisboa durante a sua ocupação, entre os anos 711 e 714. O termo tem origem árabe e deriva da palavra “Al-Hassa“, que se transformou na palavra “alface” que hoje conhecemos. Diz-se ainda que foi o único alimento consumido pelos lisboetas durante o cerco de Lisboa, em 1147, devido à sua abundância regional e à dificuldade que havia em aceder a outro tipo de produtos.
Devido às condições geográficas propícias, as alfaces foram um dos alimentos mais produzidos em Lisboa e no vale de Loures durante séculos. As vendedoras de hortícolas utilizavam pregões como “Olha a alfacinha…!” e por isso os visitantes começaram a associar o termo “Alfacinha” às gentes de Lisboa.
O termo “Alfacinha” começa a ser popularizado por escritores como Miguel Torga, Alberto Pimentel e Aquilino Ribeiro, que o começaram a usar, na literatura, para designar os habitantes da capital.
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Lenda dos Tripeiros
Os estaleiros do porto construíam naus para uma encomenda do reino mas que para a qual se desconhecia a destinação, assim corriam muitos boatos sobre a utilização futura desta frota, foi mesmo questão de ser utilizada para o casamento dos príncipes do reino. Certo dia, o Infante D. Henrique veio ao Porto para ver o avançamento da construção naval dos barcos .
O Infante visitou os estaleiros e apreciou o trabalho que aí se fazia , confiando no mestre encarregado das obras "mestre Vaz", disse-lhe que essas embarcações se destinavam à conquista de Ceuta, para isso lhe pedia de guardar segredo e de motivar os homens a mais empenho e sacrifícios a fim de levar a bem essa obra.
O mestre Vaz assegurou-lhe que faria tudo que fosse possível e faria mesmo a mesma coisa que fizeram anos a trás, quando as guerras com Castela: o povo do porto, Comeram só tripas para poderem dar a carne aos soldados que combatiam os castelhanos. Por este sacrifício as gentes do Porto eram mesmo conhecidos pela alcunha de "tripeiros".
O Infante D. Henrique ficou tão impressionado e emocionado pelo gesto que honrava este povo, e disse que esse nome de "tripeiros" entraria à historia de Portugal como um sacrifício heróico e invulgar do povo do Porto.Dos estaleiros dos " tripeiros" do Porto, saíram 20 naus e 7 galés que participaram a grande frota do Infante D. Henrique , que conquistaram Ceuta.
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Florbela Espanca (Vila Viçosa, 8 de dezembro de 1894 — Matosinhos, 8 de dezembro de 1930), batizada como Flor Bela Lobo, e que opta por se autonomear Florbela d'Alma da Conceição Espanca, foi uma poetisa portuguesa. A sua vida, de apenas trinta e seis anos, foi plena, embora tumultuosa, inquieta e cheia de sofrimentos íntimos que a autora soube transformar em poesia da mais alta qualidade. Tem uma biblioteca com o seu nome em Matosinhos.
Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente…
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
(Florbela Espanca, «Charneca em Flor», in «Poesia Completa»)
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Par OsLusitanos dans Sections Internationales au Collège International Joseph Vernier le 21 Mars 2016 à 13:12
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Cesária Évora
Cesária Évora Cesária Évora (Mindelo, 27 de agosto de 1941 — Mindelo, 17 de dezembro de 2011) foi a cantora de maior reconhecimento internacional de toda a história da música popular cabo-verdiana. Apesar de ser sucedida em diversos outros géneros musicais, Cesária Évora foi maioritariamente relacionada com a morna, por isso também apelidada de "rainha da morna" . Era conhecida como a diva dos pés descalços.
Marisa Monte & Cesária Évora - É Doce Morrer no Mar
É doce morrer no mar,
Nas ondas verdes do mar
A noite que ele não veio foi,
Foi de tristeza pra mim
Saveiro voltou sozinho
Triste noite foi pra mim
É doce morrer no mar,
Nas ondas verdes do mar
Saveiro partiu de noite, foi
Madrugada não voltou
O marinheiro bonito
Sereia do mar levou.
É doce morrer no mar,
Nas ondas verdes do mar
Nas ondas verdes do mar, meu bem
Ele se foi afogar
Fez sua cama de noivo
No colo de IemanjáÉ doce morrer no mar,
Nas ondas verdes do marStromae (ave cesaria) - homenagem a Cesária Évora
Ave Cesaria :
Evora, evora,
Evora, evora,
Evora, evora,
Evora, evora,
Les effluves de rhum dans ta voix,
Me font tourner la tête.
Tu me fais danser du bout des doigts,
Comme tes cigarettes,
Immobile comme à ton habitude mais,
Es-tu devenue muette ?
Ou est-ce à cause des kilomètres,
Que tu ne me réponds plus,
Evora, evora,
Tu ne m'aimes plus ou quoi ?
Evora, evora,
Après tant d'années,
Evora, evora,
Une de perdue, c'est ça ?
Evora, evora,
Je te retrouverais, c'est sûr,
Evora, evora,
Evora, evora,
Souviens toi
De la première fois
Où nos regards s'étaient croisés,
Même que ton oeil disait merde à l'autre
Mais surtout à moi
Mais pourquoi moi
Alors que les autres,
Te trouvaient bien trop laide
Peut être que moi je suis trop bête
Mais je sais t'écouter,
Evora, evora,
Tu ne m'aimes plus ou quoi ?
Evora, evora,
Après tant d'années,
Evora, evora,
Une de perdue, c'est ça ?
Evora, evora,
Je te retrouverais, c'est sûr,
Evora, evora,
Evora, evora,
Evora, evora,
Evora, evora,
Ave... Cesaria,
Châpeau pour la route à pieds,
Nue est, et nue était,
Diva aux pieds nus restera,
et...
A vie... Cesaria,
Et à la mort aussi
Obrigado
Tu embrigada
Des millions de soldats dans ta patrie
Donc garde... à vous,
Cesaria,
Tu nous a tous quand même bien eu hein,
Tout le monde te croyait disparue,
Mais, tu es revenue,
Sacrée... Cesaria,
Quelle belle leçon d'humilité,
Malgré toutes ces bouteilles de rhum,
Tous les chemins mènent à la dignité,
Evora, evora,
Tu ne m'aime plus ou quoi ?
Evora, evora,
Après tant d'années,
Evora, evora,
Une de perdue, c'est ça ?
Evora, evora,
Je te retrouverais, c'est sûr,
Evora, evora,
Evora, evora,
Evora, evora,
Evora, evora,
Oh saudade, saudadi di nha cesaria (8x)
Oh saudade (4x)
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